domingo, 28 de novembro de 2010

A REVOLTA DO LUÍS...


Villas-Boas, o "Mourinho de Vila do Conde", afirmou, depois do jogo entre Sporting e Porto, que não viu motivos para a sua expulsão.
Afinal, ele limitou-se a dizer ao árbitro, por duas vezes, que "estava a haver uma dualidade de critérios, escandalosa".
Bem sei que, Luís André Pina Cabral Villas-Boas, o "Mourinho de Vila do Conde", apenas concluiu o 12º segundo ano de escolaridade, mas isso, nos meus tempos de escola, era mais do que suficiente para nos ensinarem que, quando se acusa alguém de utilizar dualidade de critério, para julgar factos, iguais, ou semelhantes, se está, implicitamente, a dizer que esse alguém está a favorecer uma das partes, em detrimento de outra.
Entendendo-se por critério a faculdade de distinguir o verdadeiro do falso, o bom do mau, e por dualidade, o carácter ou propriedade do que é duplo, o pobre do Luís não entende que possa ter sido expulso só porque disse ao árbitro, por duas vezes, que ele estava, escandalosamente, a usar um critério, para avaliar os lances que envolviam os jogadores do Sporting, que favorecia este clube, em prejuízo, da sua equipa, o Porto. E que o estava a fazer deliberadamente.
Na escola do Luís não lhe explicaram, mas dizer de um juiz que ele utiliza uma dualidade de critérios para avaliar o mesmo facto, ou ocorrência, significa dizer que está a ser desonesto, porquanto, como juiz, lhe cabe julgar utilizando o mesmo critério.
Mas como o Luís não aprendeu isso, lá terá que dar, um destes dias, mais um "grito de revolta"...

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