quarta-feira, 24 de novembro de 2010

ENQUANTO É TEMPO...


O Benfica acaba de ser derrotado, por 3-0, pelo Hapoel de Telavive, ficando, desde já, afastado da disputa pela passagem à fase seguinte da Liga dos Campeões.
Como benfiquista, a minha desilusão é total.
E de nada serve vir falar, como faz Jorge Jesus, das oportunidades criadas, do número de remates e de cantos ou da percentagem de posse de bola.
A verdade é que nada disso ganha jogos, mas sim os golos que se marcam, e os que não se sofrem.
O Benfica foi uma equipa pouco criativa, não soube reagir ao primeiro golo do adversário, afunilou demasiado o jogo e foi demasiado lenta.
Agora resta-nos esperar que não exista mais nenhuma surpresa desagradável e acreditar que iremos disputar a Liga Europa...
Mas parece-me necessário que se faça uma reflexão sobre o que tem sido este primeiro terço da época desportiva e se identifiquem as razões que levam a equipa, cuja qualidade todos reconhecemos, a ter tantas prestações infelizes e a revelar-se apática, em momentos em que se lhe exigia garra e determinação.
E também a equipa técnica, com destaque para Jorge Jesus, terá de reflectir sobre as suas opções, quer no que diz respeito à disposição da equipa em campo, quer quanto à escolha dos jogadores a utilizar, já que me parece inequívoco que têm sido cometidos demasiados erros.
Reajam, antes que a decepção se apodere de todos, jogadores, equipa técnica, dirigentes, sócios e simpatizantes, e uma época que se iniciou com elevadas e legítimas expectativas, face ao elevadíssimo investimento efectuado, venha a redundar numa monumental desilusão.

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