quinta-feira, 14 de outubro de 2010

SEM CONSELHO, NEM JUSTIÇA


Acabo de tomar conhecimento que o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol tomou a decisão de se demitir, em bloco.
Na base desta decisão terá estado o facto de a Federação se encontrar em situação de ilegalidade, por não ter adequado os seus estatutos, no prazo legalmente previsto, ás exigências do Regime Jurídico das Federações.
É caso para dizer, atento o motivo, que bem podiam ter-se demitido mais cedo, porquanto a situação de ilegalidade se arrasta à vários meses, mas não é menos verdade que, tal como diz o povo, mais vale tarde do que nunca.
O processo eleitoral, federativo, que se avizinha, promete fazer correr muita tinta, mas seria desejável que pudéssemos assistir a um profundo processo de remodelação dos dirigentes da Federação Portuguesa de Futebol, como ficou demonstrado pelo modo como decorreu o designado "Caso Queirós".
Sucede que o futebol português, quando se trata de escolher dirigentes, é uma caixinha de surpresas, raramente agradáveis, pelo que nos resta desejar que desta vez possa ser diferente e continuar a acompanhar o desenrolar dos acontecimentos...

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